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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Amor X Vergonha Alheia

Bem, eu não falo mais de amor, porém, a bizarrice está liberada, então, vamos lá.

Eu tive um amor (na verdade eu tive muitos, mas aquele era O amor). Esse amor foi meio que a primeira vista, eu tinha dezoito aninhos, uma graça, bati os olhos nele e vi o homem da minha vida. Deste dia em diante todos os meus esforços foram para conquistá-lo. 
Nos víamos semanalmente nos shows do shopping Metrópole, até que um belo dia veio o convite para o que seria um encontro romântico (ou nem tanto, por que a prima dele estava junto) Aí, estava sendo tudo lindo, sentamos frente a frente, ele segurou as minhas mãos, olhou nos meus olhos profundamente várias vezes até que de repente, abre a pista de dança.
Era o auge do axé, É o tchan, Tchacabum, Gangue do samba, todas essas pérolas do cancioneiro popular causando grande furor nas moças e rapazes mais animados. E em meio a essa efusividade o DJ solta a obra que vocês ouvirão no vídeo. O moço, animadíssimo, nem lembrou da minha existência, partiu para a pista como um tresloucado, dançando exatamente como se vê no vídeo. As pessoas faziam rodinha em torno dele e eu só não liguei para o meu pai me buscar senão eu teria de explicar a situação que demorou doze anos para ser digerida.
Detalhe, eu que acreditava amá-lo, a despeito de toda a vergonha alheira, permaneci anos a fio com o objetivo de conquistá-lo....

4 comentários:

  1. Agoura o comentário sério.
    Amar, amou ou enfim... o importante é a digestão do fato, e esquecer as lágrimas...
    Beijos daquela que ia ao Metrópole com vc!
    Ana Carolina

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  2. Ow, Carolis!
    Não avacalha!
    Claro que o vídeo não é do cidadão... Talvez até ele se envergonhe...

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