Ontem fui ao cinema com o meu querido amigo e filhote Rafo. Estar em sua companhia seja fazendo o que for é sempre agradabilíssimo, sobretudo, quando andamos de braços dados e as pessoas nos olham com certa perplexidade pensando que eu tenho um caso com um rapazinho bonitão e uma década mais novo. Mas, isso não vem ao caso nesse momento, o que importa aqui é comentar sobre o filme que assistimos: O cisne negro.
O filme tem lá o seu valor, o que faz que em vez de simplesmente ruim, ele seja angustiantemente ruim!
Trata-se da história de uma bailarina que almeja o papel principal no balé O Lago dos Cisnes e para isso tende lidar com questões internas todas relacionadas ao sexo. A atriz Natalie Portman que interpreta a protagonista, favorita ao Oscar, até que trabalha direitinho, o problema é a personagem principal que é uma chata.
Após assistir o filme, fui procurar as críticas, geralmente, faço isso antes de assistir, nesse caso, eu teria caído do cavalo, porque as críticas foram até bem generosas com a obra, ressaltaram como o diretor Darren Aronofsky explorou de forma freudiana os conflitos da protagonista, blá, blá, blá...
Na minha modesta, porém honesta opinião, o filme é muito ruim. O diretor perde a mão nos recursos de supreender o espectador na confusão entre realidade e delírio, chega uma hora que fica cansativo, feito bêbado em fim de festa.
As cenas de sexo então, nem se fale. É Natalie Portman se masturbando, Natalie Portman em cena de sexo homossexual, Natalie Portman sendo alisada e Natalie Portman alisando. Os homens, obviamente, piram nessa sacanagem toda, mas objetivamente falando, se o filme tivesse sido dirigido pelo Zé do Caixão e a protagonista fosse interpretada pela Matilde Mastrange em plena década de 1970 todo mundo ia torcer o nariz e chamar de pornochancada.
Por isso, meus caros, como diz a múscia: se farinha fosse americana, mandioca importada, banquete de bacana era farinhada...
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