Pode parecer meio clichê, mas pertencer a um ou outro grupo social, as ditas tribos, rotula as pessoas e você acaba não podendo exercer tudo o que você é capaz. Entretanto, todos temos uma essência, quer gostemos ou não. Podemos desenvolver habilidades, comportamentos, talentos que disfarcem e sufoquem, mas a nossa essência está lá.
A minha essência é nerd, admiro os modernos, admiro os decididos, já tentei ser como eles e em algumas coisas eu até sou, mas no fundo, eu sou nerd, sempre fui.
Os nerds que me lêem agora, hão de concordar comigo: não se escolhe ser nerd! Mutas vezes você renega a sua essência, mas quando se tem consciência do que se é, você passa a se orgulhar.
No senso comum o nerd é o camarada que vive para estudar e que não tem talento com as pessoas, mas na realidade, o Nerd é o cara que tem obsessão pelo certo. Nerd não quebra regras, pode até discutí-las, propor mudanças, mas não as transgride.
Quando criança nós nerds obedecemos aos nossos pais com o mesmo rigor que obedecemos as leis quando adultos.
Para não nerds, esse nosso instinto de ser correto parece um porre e como somos honestos com os outros e conoscos mesmos, dizem que não sabemos nos relacionar com as pessoas, quando na verdade, são as pessoas que não sabem se relacionar conosco.
Mas, deixando esse breve apanhado sobre a cultura nerd para outro momento, o que eu quero mesmo é falar da van!
Depois do ônibus do tio Wanderley, do micro -ônibus do tio Marcos, num momento mais avançado da minha vida acadêmica, na Universidade, veio a van.
Na qualidade de boa nerd, eu nunca matei aula, nunca fui para o bar na hora da aula, de modo que o mais empolgante da minha vida universitária era a van.
Na van estavam as criaturas mais singulares fosse no volante com Bob assim apelidado porque ele gostava de bobiça ou o Sr. Cyro ou ainda os passageiros: Paulo, Lucélia, Gláucia, Ana Paula, Sr. Wilson, a Priscila, a Karina, a Júnia, a Juliana prima da Carolis, a Juliana da Reitter, a Andrea, a Carolis, eu e alguns outros doidos que não se integraram á egrégora da van e foram passageiros.
A van era uma espécie de boteco sem bebida e só com gente legal e dos mais diferentes cursos. De vez em quando rolavam uns desentendimentos, uns estranhamentos, como no dia em que o Paulo pisou de propósito no pé de uma menina muito, muito chata.
Eu me diverti tanto na van, tenho tantas histórias que só elas dariam um livro. Mas, o mais importante da van era que nela estava o verdadeiro sentido da universidade.
P.S.: A van também era um espaço de culto ao brega...
A minha essência é nerd, admiro os modernos, admiro os decididos, já tentei ser como eles e em algumas coisas eu até sou, mas no fundo, eu sou nerd, sempre fui.
Os nerds que me lêem agora, hão de concordar comigo: não se escolhe ser nerd! Mutas vezes você renega a sua essência, mas quando se tem consciência do que se é, você passa a se orgulhar.
No senso comum o nerd é o camarada que vive para estudar e que não tem talento com as pessoas, mas na realidade, o Nerd é o cara que tem obsessão pelo certo. Nerd não quebra regras, pode até discutí-las, propor mudanças, mas não as transgride.
Quando criança nós nerds obedecemos aos nossos pais com o mesmo rigor que obedecemos as leis quando adultos.
Para não nerds, esse nosso instinto de ser correto parece um porre e como somos honestos com os outros e conoscos mesmos, dizem que não sabemos nos relacionar com as pessoas, quando na verdade, são as pessoas que não sabem se relacionar conosco.
Mas, deixando esse breve apanhado sobre a cultura nerd para outro momento, o que eu quero mesmo é falar da van!
Depois do ônibus do tio Wanderley, do micro -ônibus do tio Marcos, num momento mais avançado da minha vida acadêmica, na Universidade, veio a van.
Na qualidade de boa nerd, eu nunca matei aula, nunca fui para o bar na hora da aula, de modo que o mais empolgante da minha vida universitária era a van.
Na van estavam as criaturas mais singulares fosse no volante com Bob assim apelidado porque ele gostava de bobiça ou o Sr. Cyro ou ainda os passageiros: Paulo, Lucélia, Gláucia, Ana Paula, Sr. Wilson, a Priscila, a Karina, a Júnia, a Juliana prima da Carolis, a Juliana da Reitter, a Andrea, a Carolis, eu e alguns outros doidos que não se integraram á egrégora da van e foram passageiros.
A van era uma espécie de boteco sem bebida e só com gente legal e dos mais diferentes cursos. De vez em quando rolavam uns desentendimentos, uns estranhamentos, como no dia em que o Paulo pisou de propósito no pé de uma menina muito, muito chata.
Eu me diverti tanto na van, tenho tantas histórias que só elas dariam um livro. Mas, o mais importante da van era que nela estava o verdadeiro sentido da universidade.
P.S.: A van também era um espaço de culto ao brega...
Não apenas ao culto do brega, mas ao melhor do brega.
ResponderExcluirO papo sobre os nerds deveria ter um post especial, gostei...
Eu já vivi momento VAN. E isso foi na TIM. Aconteciam os mesmos babados que comparados com alguns que acontecem hoje à minha volta, eram de uma tamanha leveza e relevância...
ResponderExcluirQuanto aos nerds, eu tenho crise de identidade. Não sei à qual tribo pertenço.
Se considerar pelo lado que nunca matei aula e não quebrava regras na época do colégio, ficava irritada na faculdade quando as pessoas n queriam assistir aula, só tirava notas boas... mas em época de facul, deixei de ir pra aula simplesmente pq eu queria ver um certo programa de TV... quebrei a regra... o que me tira do rótulo de nerd...
E agora? O que sou? Não sei.
Só sei que já andei de van.