Eu dei muita sorte na vida, mesmo tendo dado errado. Tudo bem que o meu futuro profissional é bastante incerto tanto quanto o meu presente é desagravável. Mas, ainda assim eu dei muita sorte de ter nascido na casa que eu nasci.
Meus pais nunca tiveram preconceito de nada. Na minha casa sempre todo mundo tomou banho de porta aberta e todos que eram convidados a entrar por um motivo ou outro eram tratados bem do mesmo jeito. Lésbicas, gays, muçulmanos, hindus, africanos, evangélicos, macumbeiros, ex-dependentes químicos, gente rica e da favela, todos passaram pela minha casa, todos foram bem tratados pelos meus pais e nunca os vi fazendo nenhuma distinção.
O meu pai era mais reservado, como eu sou, embora de bom coração, a aproximar-se dele era um pouco mais difícil, já a minha mãe, pessoa mais expansiva não há. Ela conversa com todos, todo mundo gosta dela e ela gosta de todo mundo.
Acho que conviver com a diversidade fez de mim uma pessoa melhor, mais atenta às coisas do mundo e das gentes, embora minha timidez não me permita reproduzir em larga escala as minhas experiências sociais da infância. Acho que me saio bem na convivência, compreenção e defesa do diferente.
E, por falar em diferente, vejam vocês: Moda de Rock, dois camaradas que interpretam os clássicos do Rock (que eu não gosto) com violas brasileiras (que eu gosto). Bom, né?
Meus pais nunca tiveram preconceito de nada. Na minha casa sempre todo mundo tomou banho de porta aberta e todos que eram convidados a entrar por um motivo ou outro eram tratados bem do mesmo jeito. Lésbicas, gays, muçulmanos, hindus, africanos, evangélicos, macumbeiros, ex-dependentes químicos, gente rica e da favela, todos passaram pela minha casa, todos foram bem tratados pelos meus pais e nunca os vi fazendo nenhuma distinção.
O meu pai era mais reservado, como eu sou, embora de bom coração, a aproximar-se dele era um pouco mais difícil, já a minha mãe, pessoa mais expansiva não há. Ela conversa com todos, todo mundo gosta dela e ela gosta de todo mundo.
Acho que conviver com a diversidade fez de mim uma pessoa melhor, mais atenta às coisas do mundo e das gentes, embora minha timidez não me permita reproduzir em larga escala as minhas experiências sociais da infância. Acho que me saio bem na convivência, compreenção e defesa do diferente.
E, por falar em diferente, vejam vocês: Moda de Rock, dois camaradas que interpretam os clássicos do Rock (que eu não gosto) com violas brasileiras (que eu gosto). Bom, né?
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