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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ah, o amor...

Ontem foi um dia que todo mundo decidiu falar de amor, de coração partido. Houve quem desenvolvesse uma discussão extensa no facebook, quem se declarou e não foi correspondido e ainda quem se desiludiu porque tinha certeza de que o jogo estava ganho, mas no amor, assim como no futebol, o jogo só acaba quando termina, a derrota imprevista foi inevitável.
E se eu pudesse ter musicado cada cena que eu vi, seria assim:

Nervos de Aço (Lupicínio Rodrigues - 1947) Na interpretação do próprio, inventor da dor-de-cotovelo, termo que se deve ao fato de que desiludidos apoiam os cotovelos sobre o balcão do bar e lá permanecem até afogarem todas as mágoas, quando terminam e quando passa o efeito do álcool, lá estão os cotovelos doendo...

"Há pessoas com nervos de aço
Sem sangue nas veias
E sem coração
Mas, não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito é ciúme, despeito amizade ou horror,
Eu só sinto é que quando a vejo
me vem um desejo de morte ou de dor"







Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto - 1947)
A interpretação é do Ney Matogrosso, por que não encontrei a original em vídeo e não sei fazer um podcast


"Quando o infortúnio nos bate á porta
O amor nos foge pela janela"







Laranja Madura (Ataulfo Alves - 1966) Na interpretação do sensacional Casuarina
"Laranja madura
Na beira da estrada,
Tá bichada Zé,
Ou tem marimbondo no pé."




Me voy (Julieta Venegas - 2006) na interpretação da própria.



"No voy a llorar y decir que no merezco esto
Porque es probable que lo merezco
Pero no lo quiero
Por eso
Me voy
Que lástima pero adios
Me despido de ti y me voy"



Um comentário:

  1. Ah o amor!
    O amor... tem tanta gente rimando amor com flor e só para avisar isso não é poesia.
    Grandes amores... paixões... tudo é passageiro (ñ termine a piada). Mas o que fica mesmo são as boas lembranças! Ainda bem...

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