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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ao Guilherme

 Eu não o conheço pessoalmente, mas quando a gente convive com alguém que ama como sua mãe ama você, é como se a gente te conhecesse. Há alguns meses eu vejo você deixar de ser um bebê para se tornar um menino, sua mãe contou e mostrou as fotos de você aprendendo a sentar, dos seus dentinhos, de você engatinhando e de você todo lindão, de terno, fazendo o pole dance na Igreja no dia do seu batizado.
Quando eu soube do seu acidente, eu fiquei muito triste, até escrevi uma carta para Deus, porque não é justo um bebê sofrer, pais amorosos sofrerem. Mas, por outro lado, pense comigo: essa barra que você está segurando vai passar, vai servir para te tornar um homem mais forte, um guerreiro, capaz de enfrentar desafios sem desanimar, acreditando em dias melhores e sabendo que diante das coisas que não são tão boas nem escolhidas existem pessoas que te amam incondicionalmente e se preocupam com você e, por tão pequeno ter experimentado algo tão assustador, você quando grande saberá retribuir e ser a pessoa que ama incondicionalmente e estende a mão a quem precisa.
Quanto à sua mãe, ela assim como você está assustada, por isso, olhe para ela com os seus olhos grandes e vivos, assim ela terá certeza da sua estrela, posto que do seu amor ela jamais duvidou, assim como você nunca duvidou do dela e as coisas ficarão mais fáceis, porque ela terá a certeza de que você ficará bem e será melhor.

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