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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Deixem o amor em paz!


                Eu não aguento mais ouvir falar de amor! Parem por favor!!!
             Impossível que num mundo tão grande e cheio de acontecimentos não haja outras coisas que possamos conversar, comentar ou publicar no facebook. Parece que ultimamente não há fome, não há guerra, não há perspectivas profissionais, não há uma piada de português ou de papagaio, o que existe é apenas o amor, ou, pior ainda, a falta dele.
             Quanto mi mi mi, quanto ninguém me ama, ninguém me quer. E, ao contrário dos manuais de auto-ajuda eu não vou dizer para cuidar do jardim que as borboletas vêm. Isso é balela, sabem tão bem quanto eu que as borboletas mais formosas parecem urubus, gostam é de aterros sanitários, não de jardins. Eu vos convido (incluindo-me) a pensar o seguinte: até que ponto precisamos mesmo desse “amor”?
             Diga-me encalhada (o) ou ciscador (a): será que esse amor de cinema americano não é mais uma coisa que bombardeando sua mente para vender mais? Claro que não há ser humano sem amor, amamos nossos pais, nossos amigos e porque não aquele gatinho ou gatinha especial, mas daí a só falar e pensar nisso, aí já é um exagero.
             Com ou sem o amor do cinema americano, a vida passa, os bons momentos, as oportunidades, a juventude, tudo vai nos escorrendo pelos dedos, então, em vez de parecer um cachorro de corrida atrás de uma salsicha inalcançável, porque não ser um vira-lata, comer o que aparece, sentir o prazer da liberdade e assustar o carteiro?
               A propósito, alguém sabe da situação do meu Ramalhão no campeonato brasileiro?

Um comentário:

  1. A propósito... Seu Ramalhão encontra-se padecendo na terceira divisão ou Série C para os mais intimos!

    Bela Postagem... Tomara que os Restart leiam isso!

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